Ao adquirir um animal qualquer de estimação, praticamente assinamos um compromisso cheio de responsabilidades que deve ocorrer após uma cuidadosa reflexão e varias considerações.
Infelizmente, alguns animais exóticos e silvestres, parecem fáceis de serem cuidados dando a impressão de dar menos trabalho que cães e gatos. Porem alguns destes animais representam um enorme compromisso envolvendo muito tempo e dinheiro, por isso é realmente importante investigar antes de se decidir.
1. Impulsividade
Quando visitamos um pet-shop e ficamos ali observando os inúmeros animais é muito tentador trazê-los para casa imediatamente. No entanto, se deve resistir a esta impulsividade, ir para casa e descobrir tudo o que é possível sobre a espécie animal.
2. Preparar a casa antes
Ao chegar a uma nova casa, num novo ambiente, o animal provavelmente estará muito estressado assustado, e este quadro se agrava ainda mais quando não há um recinto adequado. Deixando muitas vezes o animal alojado na caixa de transporte, enquanto se procura uma gaiola para colocá-lo.
Como regra, se deve saber de tudo que o animal precisa antes de adquirir o mesmo. Comprar e montar a gaiola, deixando tudo pronto antes que o animal chegue. Importante checar se a temperatura, umidade e iluminação estão adequadas à espécie.
Neste ponto, aconselhamos deixar seu novo animal descansando alguns dias na gaiola antes de tentar domesticar ou manipular, até que o mesmo se acostume com o ambiente. Esta atitude evita que o animal possa ficar doente logo após chegar a casa, o que é muito comum.
3. Subestimar os custos
Podemos achar que alguns animais silvestres/exóticos, não custam muito para serem mantidos. No entanto, é preciso avaliar com precisão o verdadeiro custo, incluindo habitação, equipamentos, medico veterinário e despesas com alimentos e suprimentos.
Considerar o custo total é especialmente importante para os répteis, que muitas vezes custam barato, porem, precisam de equipamentos adequados, por exemplo: terráreos, aquecimento e iluminação (e que devem ser substituídos periodicamente) e estes costumam custar muito mais caro que os animais.
4. Negligenciar cuidados veterinários
As pessoas em geral não pensam nos custos referentes às cuidados veterinários. Quando precisam acabam achando caro e tentam evitar realizar visitas de rotina.
Muitos animais exóticos/silvestres escondem os sinais clínicos, geralmente com mudanças muito sutis de comportamento até que estejam em sérios apuros (lembre-se: não mostrar fraqueza é um mecanismo de defesa natural). Portanto, caso comece a observar sinais suspeitos, procure imediatamente um veterinário competente.
Realizar Check-ups de rotina é a melhor atitude com os pets selvagens, e é o melhor parâmetro para que um médico veterinário consiga avaliar a saúde de seu animal antes de surgir uma situação de emergência.
Outra coisa que devemos ter em mente, no caso dos médicos veterinários, é que o material de qualidade, livros atualizados e equipamentos de ponta têm valor elevado. Infelizmente na medicina, serviço de qualidade envolve custos.
5. Procedência
Mesmo colocando inúmeras razões, não conseguiremos enfatizar o suficiente,o quão importante é este fator. Comprar animais ilegais é correr o risco de perdê-los no futuro. Não confie cegamente em palavras de boca ou sites da internet. É muito importante confirmar as informações do vendedor.
Às vezes, as leis são injustas, mas são regras que existem por um motivo (Preservar o pouco da fauna que ainda vive livre).
Aconselhamento que consulte o IBAMA sobre a idoneidade do lojista, tente conhecer outros compradores ante de adquirir um animal exótico/silvestre.
6. Resgatando um animal maltratado do trafico
Este é um fato e uma realidade difícil de evitar, um erro muito fácil de cometer. Sem duvida é tentador e nos faz ignorar os conselhos acima. É natural sentir a necessidade de salvar um animal debilitado, principalmente para quem ama animais. É NECESSARIO ter em mente que isso pode custar dinheiro alem de um grande estresse emocional.
É fato que os animais debilitados e mal tratados são vendidos facilmente. Os traficantes em geral maltratam propositalmente o animal na frente das pessoas para impulsionar a venda, e provavelmente, irão trazer mais animais e tratá-los da mesma forma.
Se for possível, relate o caso o mais rápido possível ao IBAMA, policia e/ou ONGs de proteção animal ao invés de comprar.
7. Falta de planejamento
Engloba uma grande parte dos pontos anteriormente descritos, mas nunca é demais repetir.
Os proprietários precisam considerar quanto tempo o animal pode viver e como vão lidar com as suas necessidades durante toda sua vida. Incluindo visitas regulares ao medico veterinário, recintos, alimentação e equipamentos necessários para proporcionar o bem estar. Não podemos desconsiderar a vida social da família (universidade, viagens, casamentos, filhos, etc.).
8. O que fazer quando não se pode mais cuidar do animal?
Encontrar um novo lar para um animal de estimação exótico/silvestre não é tão fácil, como muitos podem pensar.
A maioria dos zoológicos está relutante ou incapaz de receber estes animais. A maioria dos abrigos não está equipada nem muito menos tem condições financeiras e os santuários especificamente para animais exóticos/silvestres são raros e muitas vezes já estão superlotados.
Nunca devemos assumir um animal que não podemos manter. Caso ocorram problemas devemos ser capazes de encontrar alguém para assumir o compromisso e jamais soltar o animal na natureza.
Soltar um animal exótico/silvestre na natureza é uma atitude irresponsável, que pode levar a morte do mesmo ou de outros animais de vida livre (Doenças, espécies invasoras, competição por espaço).
Infelizmente, alguns animais exóticos e silvestres, parecem fáceis de serem cuidados dando a impressão de dar menos trabalho que cães e gatos. Porem alguns destes animais representam um enorme compromisso envolvendo muito tempo e dinheiro, por isso é realmente importante investigar antes de se decidir.
1. Impulsividade
Quando visitamos um pet-shop e ficamos ali observando os inúmeros animais é muito tentador trazê-los para casa imediatamente. No entanto, se deve resistir a esta impulsividade, ir para casa e descobrir tudo o que é possível sobre a espécie animal.
2. Preparar a casa antes
Ao chegar a uma nova casa, num novo ambiente, o animal provavelmente estará muito estressado assustado, e este quadro se agrava ainda mais quando não há um recinto adequado. Deixando muitas vezes o animal alojado na caixa de transporte, enquanto se procura uma gaiola para colocá-lo.
Como regra, se deve saber de tudo que o animal precisa antes de adquirir o mesmo. Comprar e montar a gaiola, deixando tudo pronto antes que o animal chegue. Importante checar se a temperatura, umidade e iluminação estão adequadas à espécie.
Neste ponto, aconselhamos deixar seu novo animal descansando alguns dias na gaiola antes de tentar domesticar ou manipular, até que o mesmo se acostume com o ambiente. Esta atitude evita que o animal possa ficar doente logo após chegar a casa, o que é muito comum.
3. Subestimar os custos
Podemos achar que alguns animais silvestres/exóticos, não custam muito para serem mantidos. No entanto, é preciso avaliar com precisão o verdadeiro custo, incluindo habitação, equipamentos, medico veterinário e despesas com alimentos e suprimentos.
Considerar o custo total é especialmente importante para os répteis, que muitas vezes custam barato, porem, precisam de equipamentos adequados, por exemplo: terráreos, aquecimento e iluminação (e que devem ser substituídos periodicamente) e estes costumam custar muito mais caro que os animais.
4. Negligenciar cuidados veterinários
As pessoas em geral não pensam nos custos referentes às cuidados veterinários. Quando precisam acabam achando caro e tentam evitar realizar visitas de rotina.
Muitos animais exóticos/silvestres escondem os sinais clínicos, geralmente com mudanças muito sutis de comportamento até que estejam em sérios apuros (lembre-se: não mostrar fraqueza é um mecanismo de defesa natural). Portanto, caso comece a observar sinais suspeitos, procure imediatamente um veterinário competente.
Realizar Check-ups de rotina é a melhor atitude com os pets selvagens, e é o melhor parâmetro para que um médico veterinário consiga avaliar a saúde de seu animal antes de surgir uma situação de emergência.
Outra coisa que devemos ter em mente, no caso dos médicos veterinários, é que o material de qualidade, livros atualizados e equipamentos de ponta têm valor elevado. Infelizmente na medicina, serviço de qualidade envolve custos.
5. Procedência
Mesmo colocando inúmeras razões, não conseguiremos enfatizar o suficiente,o quão importante é este fator. Comprar animais ilegais é correr o risco de perdê-los no futuro. Não confie cegamente em palavras de boca ou sites da internet. É muito importante confirmar as informações do vendedor.
Às vezes, as leis são injustas, mas são regras que existem por um motivo (Preservar o pouco da fauna que ainda vive livre).
Aconselhamento que consulte o IBAMA sobre a idoneidade do lojista, tente conhecer outros compradores ante de adquirir um animal exótico/silvestre.
6. Resgatando um animal maltratado do trafico
Este é um fato e uma realidade difícil de evitar, um erro muito fácil de cometer. Sem duvida é tentador e nos faz ignorar os conselhos acima. É natural sentir a necessidade de salvar um animal debilitado, principalmente para quem ama animais. É NECESSARIO ter em mente que isso pode custar dinheiro alem de um grande estresse emocional.
É fato que os animais debilitados e mal tratados são vendidos facilmente. Os traficantes em geral maltratam propositalmente o animal na frente das pessoas para impulsionar a venda, e provavelmente, irão trazer mais animais e tratá-los da mesma forma.
Se for possível, relate o caso o mais rápido possível ao IBAMA, policia e/ou ONGs de proteção animal ao invés de comprar.
7. Falta de planejamento
Engloba uma grande parte dos pontos anteriormente descritos, mas nunca é demais repetir.
Os proprietários precisam considerar quanto tempo o animal pode viver e como vão lidar com as suas necessidades durante toda sua vida. Incluindo visitas regulares ao medico veterinário, recintos, alimentação e equipamentos necessários para proporcionar o bem estar. Não podemos desconsiderar a vida social da família (universidade, viagens, casamentos, filhos, etc.).
8. O que fazer quando não se pode mais cuidar do animal?
Encontrar um novo lar para um animal de estimação exótico/silvestre não é tão fácil, como muitos podem pensar.
A maioria dos zoológicos está relutante ou incapaz de receber estes animais. A maioria dos abrigos não está equipada nem muito menos tem condições financeiras e os santuários especificamente para animais exóticos/silvestres são raros e muitas vezes já estão superlotados.
Nunca devemos assumir um animal que não podemos manter. Caso ocorram problemas devemos ser capazes de encontrar alguém para assumir o compromisso e jamais soltar o animal na natureza.
Soltar um animal exótico/silvestre na natureza é uma atitude irresponsável, que pode levar a morte do mesmo ou de outros animais de vida livre (Doenças, espécies invasoras, competição por espaço).
Um comentário:
André!!! Parabens!!! o blog está mto bom.. precisamos de sites como esses para instruir as pessoas de forma correta e com profissionais excelentes como você. Saudades!
Bjs
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